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Tudo isto se passa na segunda metade do século XX, numa altura em que era fácil arranjar peles e ácidos para o marmoreado das capas da encadernação, ferros de dourar, caixas de tipos e maquinaria alemã. A reprodução mecânica foi indissociável da precisão das mãos. Tudo isto não fazia sentido sem o principal, o tempo, de quem espera sentado por uma coisa que não chega. Corria um tempo, que já não corre, onde havia tempo para tudo.
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Tudo isto se passa na segunda metade do século XX, numa altura em que era fácil arranjar peles e ácidos para o marmoreado das capas da encadernação, ferros de dourar, caixas de tipos e maquinaria alemã. A reprodução mecânica foi indissociável da precisão das mãos. Tudo isto não fazia sentido sem o principal, o tempo, de quem espera sentado por uma coisa que não chega. Corria um tempo, que já não corre, onde havia tempo para tudo.
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a ler na mofo a partir do dia 21
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