Durante a última semana falou-se muito em Viseu sobre a forma como a nova directora do Museu Grão Vasco ( MGV ) iniciou funções naquela instituição, censurando a apresentação de um Nu artístico, incluído na programação da Noite dos Museus. Esta posição é a todos os níveis lamentável e, mais do que isso, preocupante, porque dá o pior sinal de quem, não sendo de Viseu, inicia agora o seu trabalho à frente de uma das instituições mais emblemáticas da cidade. O MGV era, até agora, um dos projectos mais inovadores e culturalmente mais arejados da cidade de Viseu. Esta forma de começar não poderia ter sido pior e deixa antever um regresso ao passado do qual já ninguém esperava ser possível acontecer. De facto, o trabalho da anterior direcção, liderada por Dalila Rodrigues, foi a todos os níveis notável. O Museu Grão Vasco foi virado de cima para baixo, completamente reinventado e aberto à comunidade. A inovação foi uma constante. Compreendo que seja muito difícil a alguém, que aqui cai completamente de pára-quedas, manter o dinamismo e a vivacidade que Dalila Rodrigues imprimiu ao projecto. Mas a pergunta é inevitável - Como é possível o Instituto Português de Museus nomear alguém que não sabe nada de Museus, não sabe nada de Viseu, nem sabe nada do projecto que vai herdar? Esta nomeação é a todos os níveis inaceitável e pode hipotecar todo o trabalho realizado até aqui. Pior do que isso, Viseu não se pode dar ao luxo de perder um projecto a todos os níveis estruturante para a cultura da cidade. O MGV era uma das poucas referências de algum cosmopolitanismo que a cidade ainda tinha. Perdendo-se essa referência e característica, quanto a mim essencial, mais não voltará a ser do que um mero depósito de obras de arte com o regresso dos bolores, mofos e naftalinas.
Alexandre Azevedo Pinto no Jornal do Centro (www.jornaldocentro.pt)
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