mofo

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Uma história a penas

Trigo Limpo Teatro ACERT
31 MAIO, OFR às 21h30

Uma história a penas é falar de aves, de sensualidade, de namoro e de ovos, falando de nós. Com as palavras de Luisa Dacosta, Maria Angelina e Raul Brandão cosemos e cozinhámos esta história:
(Lá bem fundo na nossa memória colectiva está guardada, em pedacinhos, a noção de festa e de povo, de fartura e de pão, de fome e de prazer...)
Era um pássaro e uma menina (e a memória dessa menina agora já menos menina)...Era o Russo e a Pisca, (ele um moço quase homem, ela uma outra menina), as andorinhas, adão e eva e a serpente, o boi, o cão e o gato, o galinheiro, o cuco, as aranhas, o mocho, as pedras, os penedos e o caracol...

Texto a partir de excertos de “Portugal Pequenino”
de Maria Angelina e Raul Brandão
“A Menina Coração de Pássaro”
de Luísa Dacosta
Dramaturgia e encenação Pompeu José
Interpretação Raquel Costa, Ruy Malheiro e Sandra Santos

Mais informações:
Casa da Cultura de Santa Comba Dão
ccultura.scd@mail.pt | tel 232 888 38

REPORTORIO

23 Segunda. S. Desidério.
Lua cheia às 20 h e 18 m a 1 grau em Sagitário. Calmarias. Sacham-se e limpam-se as hortas das ervas ruins e regam-se convenientemente. Cortam-se os novos rebentos das fruteiras, bem como as dos "cavalos", para que não enfraqueçam os garfos e vigiam-se os enxertos. - Maio pardo, ano farto.

O regresso dos bolores, mofos e naftalinas.

Durante a última semana falou-se muito em Viseu sobre a forma como a nova directora do Museu Grão Vasco ( MGV ) iniciou funções naquela instituição, censurando a apresentação de um Nu artístico, incluído na programação da Noite dos Museus. Esta posição é a todos os níveis lamentável e, mais do que isso, preocupante, porque dá o pior sinal de quem, não sendo de Viseu, inicia agora o seu trabalho à frente de uma das instituições mais emblemáticas da cidade. O MGV era, até agora, um dos projectos mais inovadores e culturalmente mais arejados da cidade de Viseu. Esta forma de começar não poderia ter sido pior e deixa antever um regresso ao passado do qual já ninguém esperava ser possível acontecer. De facto, o trabalho da anterior direcção, liderada por Dalila Rodrigues, foi a todos os níveis notável. O Museu Grão Vasco foi virado de cima para baixo, completamente reinventado e aberto à comunidade. A inovação foi uma constante. Compreendo que seja muito difícil a alguém, que aqui cai completamente de pára-quedas, manter o dinamismo e a vivacidade que Dalila Rodrigues imprimiu ao projecto. Mas a pergunta é inevitável - Como é possível o Instituto Português de Museus nomear alguém que não sabe nada de Museus, não sabe nada de Viseu, nem sabe nada do projecto que vai herdar? Esta nomeação é a todos os níveis inaceitável e pode hipotecar todo o trabalho realizado até aqui. Pior do que isso, Viseu não se pode dar ao luxo de perder um projecto a todos os níveis estruturante para a cultura da cidade. O MGV era uma das poucas referências de algum cosmopolitanismo que a cidade ainda tinha. Perdendo-se essa referência e característica, quanto a mim essencial, mais não voltará a ser do que um mero depósito de obras de arte com o regresso dos bolores, mofos e naftalinas.

Alexandre Azevedo Pinto no Jornal do Centro (www.jornaldocentro.pt)

Uma Festa

Festival Islâmico de Mértola
19 a 22 de Maio

O festival islâmico de Mértola é uma festa. A cor espalhada pelas ruas, o soar de melodias de outras gentes, os odores de incensos e ervas de cheiro, gente... gentes. Um raro cosmopolitismo invade durante os dias de festa a pacata vila. As calças de ganga e as roupas ocidentais misturam-se com as djellaba, as kamiss e o hijab. Os sabores de outras comidas mostram as similitudes numa cozinha que é o Mediterrâneo e que pouco a pouco a Europa dos hambúrgueres começa descobrir e a saber gostar. A vila amuralhada e iluminada pela Lua cheia ou pelo Sol tórrido, a lembrar este Sul de muitos outros, de repente reacende a memória de muitos mil anos de história que Mértola carrega ligada ao mar, ao comércio, às trocas comerciais, ao seu papel de entreposto numa larga malha de vias de comunicação que aqui não começavam, nem acabavam. Continuavam.

REPORTORIO

16 Segunda. S.ta Margarida de Cortona.

Quarto crescente às 8 h e 56 m a 17 graus em Leão. Sol intenso. Limpam-se os açafrões, crestam-se as colmeias e juntam-se as cabras com os machos. Semeiam-se neste mês: abóboras, feijão de trepar, ervilhas, pepinos, melões, chicória, alface, arroz, cenouras, cabaças, etc., e plantam-se tomateiros, canhâmo e toda a qualidade de couves. Enxertam-se de escudo os pessegueiros, damasqueiros, amendoeiras, cidreiras e laranjeiras. - Peixe de Maio, a quem vo-lo pedir, dai-o.

Tenha vergonha, tenha muita vergonha...

"Tenho a obrigação de ter cuidado com as coisas que acontecem no museu, de modo a não afastar público". Foi desta forma que a actual directora do Museu Grão Vasco (MGV), Ana Paula Abrantes justificou o cancelamento do projecto artístico "Desassossego", programado para a Noite dos Museus, que iria ser festejada amanhã, dia 14.

a ler em http://www.jornaldocentro.pt/

AGRADECIMENTOS

Um "muitobrigado" ao Daniel pela recente referência ao MOFO no seu http://abarrigadeumarquitecto.blogspot.com

ASTROLOGIA

horoscopo a c

TOURO - De 20 de Abril a 20 de Maio, signo da força sanguínea.

O varão nascido em Abril será inteligente, amável e simpático, de maneiras distintas, prudente, amante da ordem e da harmonia; será atrevido, presumido e altivo de coração.
A mulher será casta, honrada, devota e trabalhadeira; ameaça-la-ão grandes perigos, dos quais conseguirá livrar-se, morrendo com avançada idade.

Flor de Loendro

loendros

A Reserva Botânica dos loendros, no Cambarinho, criada pelo dec.lei 364/71 de 25 de Agosto foi delimitada numa área de 24hA como reserva integral . O loendro, Rhododendron ponticum L., " o mais belo arbusto da Europa", segundo Hoffmansegg e Link em 1799, com o seu cacho de flor lilás , atinge toda a pujança de cor em fins de Maio. Abunda nos sítios mais recônditos dos vales das ribeiras de Cambarinho e rio Alfusqueiro. A subespécie baeticum existe apenas na Peninsula Ibérica possuindo na Beira Alta o nome popular de loendro ou loendreira e adelfa ou adelfeira no Algarve. O loendro quer solos ácidos, arenosos, e muita humidade, é um vestígio da flora do terciário e está sob protecção em Portugal desde 1971.

REPORTORIO

8 Domingo. Ascensão.
Lua nova às 8 h e 45 m a 8 graus em Touro. Água, frio e vento. Começa a enxofrar-se e a sulfatar-se as vinhas. A segunda enxofração deve ter lugar quando os bagos estiverem do tamanho do chumbo de caça e a terceira quando tiverem o tamanho de um grão de ervilha. - Maio pequenino, de flores enfeitadinho.

SAO CRISTOVAO

“As Beiras e a presença de Cister”
Nos dias 30 de Abril e 1 de Maio, o antigo convento cisterciense vai acolher um serão cultural. Em discussão vai estar o legado de Cister em Portugal. O encontro vai incluir uma visita guiada ao que resta do mosteiro.

s cristovao

Ordem de Cister e Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões

A Ordem de Cister, fixada em Portugal desde o século XII, acompanhou a formação do território. Segundo informações disponibilizadas no site do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), a congregação foi implantando, progressivamente, os seus mosteiros nas regiões Centro e Norte, sob a protecção régia.
Os monges contribuíram para a colonização e desenvolvimento das áreas ocupadas e introduziram técnicas agrícolas inovadoras, acompanhadas de uma grande disciplina de organização do espaço. Ainda no site do IPPAR é frisado que o que singularizou a Ordem de Cister foi a relação dos mosteiros com a paisagem.
A fundação do Convento de São Cristóvão de Lafões ocorreu na primeira metade do século XII. E, de acordo com Walter Osswald, presidente do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, o Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões "é um dos primeiros fundadores em Portugal da ordem impulsionada por S. Bernardo". O médico indica que, a par do mosteiro de que é proproprietário, surgiu o convento de S. João de Tarouca.
Os frades de S. Cristóvão de Lafões começaram por professar na ordem Beneditina; ingressando, posteriormente, na ordem de Cister. "Os outros mosteiros cistercienses são em evocação de Santa Maria; só em S. João de Tarouca e S. Cristóvão de Lafões é que não mudaram os santos padroeiros" - explica Walter Osswald.
Segundo um inventário, elaborado pelo historiador viseense Alexandre Alves, o mosteiro de S. Cristóvão de Lafões passou por três fases: uma de ascensão e prosperidade, nos primeiros séculos; outra de decadência, que terá ocorrido nos séculos XVI e XVII e que culminou com um incêndio que destruiu a igreja; e seguiu-se a fase de reconstrução , iniciada em meados do século XVII. Neste momento, o Mosteiro constitui um hotel rural.


  • IGUANA _ uma exposição com mofo
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