" Qualquer coisa passem no Mercado Negro " lê-se na porta de vidro da Navio de Espelhos. Foi o que fizemos. Eu e o João. As minhas referências, poucas, eram os Galitos, um 'clube - fachada' virado para o canal da ria. Bilhar, cartas, sofás, café e cigarros ( para os fumadores ) ocupavam o último andar de um edifício sem nada de especial mas carregado de memórias e mofo.
O João que já lá tinha estado, há pouco tempo, conhecia as entradas dis(se)cretas do MN. Na rua, o normal. Aveiro, azulejos, uma arquitectura eficaz e despretenciosa antecipavam um lugar raro com um ambiente cinematográfico invulgar. O cheiro a borracha 'Pirelli' remete-nos para uma ideia de prótese da memória. O lugar é assim, espectacular e surpreendente.
O Mofo está (?) à venda desde hoje, ontem, no Mercado. Negro.
+ info
http://mercadonegro-aveiro.blogspot.com/
Etiquetas: aveiro, Galitos, memória, mercado negro, mofo, Navio de Espelhos, Pirelli
CONCURSO
MICROFILME MOFO
A Noite
O concurso já está aberto. O prazo de entrega termina a 18 de Dezembro (2ª Feira). Os filmes deverão ter no máximo 5 minutos de duração e 30Mb de tamanho e deverão ser entregues num dos seguintes formatos: MOV, SWF ou MPEG.
Podes enviar os filmes que quiseres.
»» O TEU MICROFILME ««
Os MICROFILMES deverão ser originais, isto é: não poderão ser copiados, no todo ou em parte de nenhuma obra sujeita a direitos de autor; não poderão violar qualquer direito de autor, marca registada, ou outro direito de propriedade de qualquer pessoa ou entidade; serão da tua propriedade/autoria.
Os microfilmes serão devolvidos.
»» CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ««
Criatividade
Originalidade
Clareza Técnica
Abordagem ao tema
Facilidade em abrir o ficheiro
»» PRÉMIOS ««
Kit Mofo ( pacote com 3 mofos ) + jantar no dia do lançamento.
»» BANDA SONORA ««
Podem incluir no microfilme música, excertos de músicas ou sons de qualquer tipo.
+ info contactar »»»»» Mofo Magazine »»»»» mofomag@sapo.pt
António José in Mofo # 01
Este conjunto de propostas integra a revista Mofo n01. Continua à venda, a revista, na Papelaria Albuquerque e no Museu Municipal.
Etiquetas: arquitectura, mofo, pensão, reabilitar, sondagem
" Presente a informação nº 24 / 2006 do Chefe de Divisão de Obras relativa ao pedido de informação prévia para a construção de um edifício de habitação, comércio e serviços, na rua Dr Lino dos Santos em Oliveira de Frades ... "
" Vislumbra-se da proposta a demolição total do edifício existente. ... "
" A requerente propõe a construção de um edifício com duas alas, sendo a primeira sensivelmente onde se encontra o edifício actual e a segunda mais a poente e a confinar mais com a casa do Dr José Alexandre e edifício das Finanças ... "
" Na essência, o conceito que é sugerido parece adequado ... "
" De acordo com os dados fornecidos pela requerente, podemos concluir o seguinte: área do terreno: 1 067 m2, área total de construção: 550 x 4 = 2200 m2, sendo a ala A-306 m2 e ala B 249 m2, cércea : 4 pisos nas duas alas "
" Tendo em consideração o artigo 28º do Regulamento do PDM obtemos os seguintes parametros urbanísticos - Índice de utilização máximo: 1.0 ... Cércea máxima: 4 pisos. "
" Neste caso concreto se aplicarmos o índice de construção aplicada ao lote ( 1 067 m2 ) obtemos um valor de 2.10 que não está de acordo com o artigo 28º do Regulamento do PDM. "
in Acta de 8 de Setembro disponível no site da Câmara Municipal de Oliveira de Frades
4 a 7 de Outubro '06
Jazzin' Tondela
3º Festival de Jazz ACERT
Westbrook Trio
Um dos mais criativos, experimentais e ousados compositores de jazz Britânicos, num concerto
que reflecte mais de quarenta anos da mais intensa e marcante actividade de compositor e instrumentista
Liderou e compôs, desde o início dos anos 60, para uma série de Big Bands e pequenas formações. Teve imensas digressões por toda a Europa e o pelo Mundo e editou mais de 40 álbuns.
As suas principais composições para orquestras de jazz incluem “Citadel/Room 315” com John Surman, “On Duke’s Birthday” dedicada à memória de Duke Ellington, “Big Band Rossini” e “Chanson Irresponsable”, integrando músicos de jazz com músicos clássicos, na New Westbrook Orchestra.
Recebeu, em 1988, o Prémio OBE (Ordem do Império Britânico). Em 2004, foi Doutorado Honoris Causa em Música pela Universidade de Plymouth.
Em colaboração com a sua mulher, Kate Westbrook, criou uma grande série de jazz/cabaret e peças teatro-musicais.
Os álbums de Mike Westbrook’s para a “ENJA Records” incluem: “Bar Utopia”, uma big-band de cabaret com letras de Helen Simpson; “The Orchestra of Smith’s Academy”, gravado ao vivo pela Mike Westbrook Orchestra e Steve Martland Band; um tributo aos Beatles, “Off Abbey Road”; “Glad Day settings of William Blake” cantado por Phil Minton e Kate Westbrook com a participação de Mike Westbrook Brass Band.
“Quer escreva para um trio ou para uma orquestra de 20 elementos, o estilo Westbrook é inconfundível. Ele combina os instrumentos de forma única, molda as formas convencionais do jazz para novas e surpreendentes criações sempre com um toque de humor e ironia.”
The Observer
Mike Westbrook: piano
Kate Westbrook: voz
Chris Biscoe: saxofone
Carlos Bica
O grande contrabaixista português apresenta-se neste Festival de forma original, tendo como convidado o guitarrista Mário Delgado. Uma forma de partilha muito especial, já que marca um reencontro, após quase vinte anos, no mesmo palco.
Carlos Bica é um dos músicos portugueses que alcançou maior projecção internacional, tendo-se tornado uma referência no panorama do Jazz europeu. Entre os vários projectos musicais que lidera, o seu trio AZUL, tornou-se na imagem de marca do contrabaixista e compositor.
Quando fala da música de Carlos Bica a crítica costuma salientar a forma como nela se interpenetram referências de diferentes universos, da música erudita contemporânea à folk, ao rock, ao jazz, às músicas improvisadas.
Participou em inúmeros festivais de Jazz internacionais em colaboração com importantes nomes do jazz nacional e internacional.
“SINGLE” (Bor Land), é o primeiro álbum de contrabaixo solo de Carlos Bica, onde músico e instrumento se encontram a sós e onde Bica revela o seu lado musical mais íntimo. Na digressão que fez em Portugal, decidiu ter como convidados alguns dos seus amigos e músicos favoritos, tais como: João Paulo Esteves da Silva, Jesse Chandler, Sam the Kid, Kalaf, Alexandre Soares, Jorge Coelho, DJ Il Vibe, Matthias Schubert, Kalle Kalima e Ana Brandão.
Um momento excitante para os músicos e para o público. O talento dos intérpretes, a beleza das composições de Carlos Bica, são disso garantia.
Carlos Bica: Contrabaixo
Mário Delgado: Guitarras
mais:
http://www.acert.pt/jazzintondela2006/downloads.html
http://www.carlosbica.com/index2.html
Stencil, vem do termo francês relacionado com as artes decorativas estenceler, que deriva da palavra latina scintilla que significa centelha, faísca, brilho.
Este processo de impressão-corte interior de formas ou tipografia desenhadas numa superfície rija, onde é aplicada a tinta sobre os mais variados suportes é praticado desde há milénios por várias civilizações e povos que desenvolveram apurados designs decorativos.
Da China ao Egipto, da época carolíngea à Grécia, dos mandalas budistas às manisfesções artísticas de tribos indígenas e, recentemente no século XX, com a produção de cartazes de prpaganda política na Revolução Bolchevique, ou as marcações de território de partidos políticos europeus nos anos 40 e 50, as bases desta técnica permanecem imutáveis.
Pelos anos 70, esta "impressora móvel" de baixo custo, conquistou a rua para outros fins que não o decorativo, informativo ou panfletário.
A rebelião espalhou-se nas paredes e muros urbanos, popularizou-se, sob a forma de slogans politizados ou desenhos sintéticos de líderes ou mártires, como o Sandino na revolução sandinista da Nicarágua, ou ainda com o colectivo de artistas plásticos mexicano Grupo Suma, que produzia murais poderosos sobre os conflitos e desigualdades sociais. [ ... ]
* Pedro Simões, Setembro 2006
Referências
http://www.stencilpirates.org
http://efemera.no.sapo.pt/