ALGUÉM também quis, pois eles queriam que o MOFO nascesse!
Eis, então, caro António Rebordão Navarro, um bom local para se instalar um César, potenciado pelo salutar equinócio de Primavera, numa altura em que se comemoram as 10.000 visitas ao blogue deste Magazine Outsider de Oliveira de Frades (http://mofomag.blogspot.com)
A partir de agora será 21 de Março – Dia Mundial da Poesia + Dia Nacional das 10.000 visitas + Dia da Inaugural da Exposição MOFO!
Tudo pode começar assim… numa (ou com uma) mesa de amigos ideais, por entre as ideias esbarradas nas vozes.
Construir o MOFO foi simples… e, por isso mesmo, é que demorou tanto. Por isso é que foi número zero e depois se recatou num número UM., onde as ideias já surgiram “impressas a duas cores”, mas não em papel jornal. Começou-se a soprar a poeira em 2001 e surge uma capa, que não será a capa, um editorial reescrito quatro ou cinco vezes até se chegar ao editorial maldito, uma Literatura Lateral, literalmente limada, uma pura política (que como não existe, não surge no número 1), mas que nos provocou uma acutilante fricção científica, uma fotonovela Pensão Central, que sempre se manteve fiel à pena literária de Miguel Torga, mas que se ultrajou em múltiplos rostos da actualidade, um concurso de Arquitectura “Ideias para a Pensão”, inicialmente com um slogan mediático – “Mais pensão, mais avenida”, num gesto contributivo e mentalmente revolucionário -, um artigo científico mais ou menos estável, após a instabilidade manuscrita do autor – tudo numa Paranóia Polaroid, da qual ainda restam vestígios, tudo numa eterna fuga ao “Autoclismo de Ferro Fundido”, uma das grandes invenções da Humanidade (segundo dizem)!
E parafraseando adulteradamente José Cardoso Pires (mais uma vez, porque não se pode fugir à regra da excepção) - Eis O Mofo que veio do nada. Supõe-se, está vagamente escrito (o próximo número dedicado ao requinte dos livros antigos), que esse imperador veio realmente do nada. Que nasceu algures numa mesa de café, com cheiros dos filhos de gente boa ou pouco má (… ) Nessa altura chamaram-lhe Mofo, (depois quem sabe)
Sempre para os raros apenas – aqueles que sabem quanto custa sacudir a poeira do arco da velha que cheira a MOFO!
by lolipop
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