"Oliveira de Frades é uma pequena vila que despertou há poucos anos para a preservação e requalificação do seu património arquitectónico, cultural e social. Este novo desafio tem-se revelado, para as entidades responsáveis pelo processo, um grande exercicio conceptual, o qual já pôs em práctica formas inovadoras de recuperar o património construído. Algumas destas mega-obras de recuperação, revelam um elevado sentido de humor, já que é de todo impossível analizá-las sob outro ponto de vista. (...)"
* o texto e a proposta do António Silva para a Pensão Avenida merecem ser lidos integralmente no Mofo Magazine. Haja vontade, leia-se dinheiro, para o imprimir.
Festival Altitudes
O Festival Altitudes, que começou em 1998 como uma troca de espectáculos entre duas ou três companhias, hoje em dia propõe ao seu público doze espectáculos de teatro nacionais e internacionais, sete concertos de música, três espectáculos de dança, residências, ateliers e exposições de artes plásticas, um ciclo de cinema, um desfiles de moda e uma conferências.
O seu público, único e heterogéneo, composto por residentes e naturais das aldeias do Montemuro, visitantes e turistas de todo paíse do estrangeiro espera ansiosamente este ponto alto no verão serrano. Lavrador senta-se ao lado de juiz, operário ao lado de empresário, reformado ao lado de jovem desempregado.
As companhias que passaram pelo Altitudes, como O Bando, Os Artistas Unidos, O Teatro da Garagem vieram dos grandes centros urbanose deliciaram-se com um público inteligente e exigente, honesto e aberto. O nosso único critério é a qualidade, a única exigência bons espectáculos.
A diversidade é fundamental em compensador a fidelidade de espectadores que voltam noite após noite, ano após ano, em números cada vez mais elevados, para encher os 200 lugares do Espaço Montemuro. Alias o único problema do festival tem sido gerir uma sucessão de lotações esgotadas.
Desde 2004, para alem da sala principal do Espaço Montemuro, existe um segundo espaço, uma tenda cuja programação é vertiginosa: ateliers de artes plásticas e conferências à tarde, espectáculos de música e sessões de cinema à noite. Como se os espaços mais convencionais não conseguissem conter toda a energia, o festival brota para as ruas e as eiras da aldeia de Campo Benfeito e até para a própria serra.
O Festival Altitudes, que começou em 1998 como uma troca de espectáculos entre duas ou três companhias, hoje em dia propõe ao seu público doze espectáculos de teatro nacionais e internacionais, sete concertos de música, três espectáculos de dança, residências, ateliers e exposições de artes plásticas, um ciclo de cinema, um desfiles de moda e uma conferências.
O seu público, único e heterogéneo, composto por residentes e naturais das aldeias do Montemuro, visitantes e turistas de todo paíse do estrangeiro espera ansiosamente este ponto alto no verão serrano. Lavrador senta-se ao lado de juiz, operário ao lado de empresário, reformado ao lado de jovem desempregado.
As companhias que passaram pelo Altitudes, como O Bando, Os Artistas Unidos, O Teatro da Garagem vieram dos grandes centros urbanose deliciaram-se com um público inteligente e exigente, honesto e aberto. O nosso único critério é a qualidade, a única exigência bons espectáculos.
A diversidade é fundamental em compensador a fidelidade de espectadores que voltam noite após noite, ano após ano, em números cada vez mais elevados, para encher os 200 lugares do Espaço Montemuro. Alias o único problema do festival tem sido gerir uma sucessão de lotações esgotadas.
Desde 2004, para alem da sala principal do Espaço Montemuro, existe um segundo espaço, uma tenda cuja programação é vertiginosa: ateliers de artes plásticas e conferências à tarde, espectáculos de música e sessões de cinema à noite. Como se os espaços mais convencionais não conseguissem conter toda a energia, o festival brota para as ruas e as eiras da aldeia de Campo Benfeito e até para a própria serra.
kimikkal said...
off-topic: gostei do teu blog, está muito completo, permite-me saber o que se vai passando em Oliveira de Frades, terra pela qual nutro alguma afinidade por ter trabalhado aí.
off-topic: gostei do teu blog, está muito completo, permite-me saber o que se vai passando em Oliveira de Frades, terra pela qual nutro alguma afinidade por ter trabalhado aí.
O tom ironico-corrosivo é a cereja no bolo...
p.s.: os comments são poucos mas bons.
Gato Preto Gato Branco
05 / 08 em Reigozo OFR
Realização Emir Kusturica, Alemanha/França, 1998 Idade M/12 . Duração 120 minutosKusturica, um dos cineastas europeus mais marcantes, apresenta em Gato preto… uma comunidade de exuberantes ciganos: dois avós que julgávamos estarem mortos, dois jovens apaixonados, uma senhora que queria vender a filha, um rapaz gorducho, um comboio roubado e desaparecido, um burro, um porco, dois gatos e uma fanfarra suspensa na árvore.Misture, sacuda como quiser, de qualquer maneira. Quanto mais loucos formos, tanto melhor será o final...
